Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Giceli Portela Cunico de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16134/tde-29032010-095642/
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Resumo: |
A Casa Bettega, projetada em 1949 para um médico e sua família em Curitiba, é pouco citada em publicações e nos causa estranheza por nunca ter sido comentada por seu autor. O caixote modernista em concreto e vidro ultrapassou as barreiras do tempo. Não foi demolida, como as outras seis na terra natal de Artigas; seu desenho, seis décadas depois, ainda faz valer o discurso do jovem arquiteto comunista, traduz seus discursos e inquietudes teóricas, ao mesmo tempo em que revela o domínio sobre técnica daquela época, sempre somados às gentilezas que o arquiteto propunha nas moradas que construía, e, neste caso, um sopro do conhecimento do jeito de morar no Paraná. Materiais simples e regionais, de execução precisa, permanecem íntegros conservando a original magia de luz e cores. A Casa que nasceu no período burguês da cidade, mesmo momento em que Artigas projetava sua segunda casa em São Paulo. Um grande experimento que deu certo; podemos reconhecer facilmente algumas sementes lançadas ao futuro, que se transformaram em paradigmas de uma arquitetura, nem curitibana, nem paulista, mas brasileira. A Casa Bettega, restaurada em 2004, é objeto deste estudo. Como procedimento foi realizada uma desmontagem de seus paradigmas como um processo adequado para a elaboração das análises, estrutural e compositiva, presentes no projeto e ainda uma desmontagem de forma icônica. |