Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Coelho, Thais Sindice Fazenda |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-16112022-184009/
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Resumo: |
A quebra de normatividade na escola gera conflitos que, para serem resolvidos, dependem de um conjunto complexo de fatores pessoais, culturais e contextuais e da capacidade do sujeito de coordenar ou sobrepor domínios. Domínio Pessoal se refere às escolhas pessoais, o Domínio Convencional se refere às normas arbitrárias presentes em determinado contexto social e o Domínio Moral são aqueles que impactam os direitos e o bem-estar dos outros, diz respeito a conceitos morais universalmente aplicáveis. O objetivo dessa pesquisa de mestrado foi caracterizar os julgamentos das crianças sobre situações em que há quebra de normatividade de convivência na escola. O estudo refletiu acerca de conceitos como: normatividades; convivência escolar; educação moral; desenvolvimento moral, a partir de uma perspectiva interacionista e construtivista do desenvolvimento psicológico moral. Foi investigado como as crianças percebem as situações de quebra de normatividade na escola e como julgam as normas de convivência escolar e se as regras que as crianças apresentam estão de acordo com o domínio prevalente. Caracterizou-se os julgamentos das crianças de acordo com as dimensões dos domínios moral, convencional, pessoal e prudencial segundo a Teoria do Domínio Social. Trata-se de uma pesquisa de exploração e caracterização, sendo o estudo de análise qualitativa e quantitativa. O instrumento consistiu em apresentar quatro histórias que retratam situações do cotidiano escolar em que há quebra da normatividade acerca de: situação de dimensão convencional, na qual temos uma criança que tem dúvida sobre a atividade e não pergunta para o professor; situação de dimensão moral, em que uma criança machuca a outra deliberadamente; situação prudencial, quando uma criança corre na rampa; e situação de escolha pessoal, na qual uma criança troca o lugar onde a professora pediu para se sentar. A partir das histórias foi feita uma entrevista semiestruturada na qual as crianças julgaram cada situação, apresentando suas percepções acerca das regras. Os resultados revelaram que a regra não é perceptível para a maioria das crianças nas histórias de dimensão convencional nem na de dimensão pessoal. Com exceção da história de dimensão moral, em que a maioria das regras apresentadas são de perspectiva moral, em todas as outras histórias a maioria das regras apresentadas são de perspectiva convencional. Em todas as histórias a maioria das crianças julgaram a situação errada, no entanto, os julgamentos convencionais prevalecem nas situações estudadas, com exceção da de dimensão prudencial, onde julgamentos prudenciais apareceram na maioria das justificativas. Não foi encontrada associação significativa entre o ano escolar nem entre o sexo e os julgamentos das regras das quatro histórias |