Direito e religião: a intolerância às religiões afro-brasileiras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Lima, Fernando Perez da Cunha
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2139/tde-06052021-002805/
Resumo: Essa pesquisa tem como objetivo compreender a relação entre direito e as religiosidades afro-brasileiras no século XIX. Para isso, os primeiros capítulos tratam dos \"batuques\", \"zungus\", \"casas de dar fortuna\", \"candombes\" e \"candomblés\", buscando mapear dentre os seus múltiplos significados, quais eram utilizados para fazer referência à manifestações religiosas. Através da análise dos relatos sobre os objetos encontrados em tais localidades, visou-se traçar paralelos e aproximações entre as práticas religiosas afro-brasileiras do século XIX e as atuais. Posteriormente, as histórias de alguns sacerdotes de cultos de origem africana foram utilizadas como meio de se vislumbrar os cultos e cerimônias, bem como de entender como se davam as relações de negociação e acordo - precários, é verdade - que permitiam que os cultos sobrevivessem. Alçando à notoriedade alguns dos feiticeiros, curandeiros, ou sacerdotes e lhes possibilitando galgar relativo sucesso econômico. Por fim, discutiu-se acerca da fragilidade de tais acordos e das razões que levaram a maior perseguição aos fenômenos religiosos afro-brasileiros no final do século XIX.