“Kó si ewé kó si omi kosi òrisà” : Um estudo sobre as religiões de Manaus na perspectiva de intolerância religiosa
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6441 |
Resumo: | A dissertação apresenta a discussão sobre os casos que geram intolerância religiosa na cidade de Manaus. A relevância da temática tem como aprofundamento da discussão do estudo, bem como o de responder se a sociedade está avançando em âmbito sociocultural a ser mais tolerante. A pesquisa objetivou identificar os acontecimentos que geram intolerância religiosa em espaços sagrados, como também em discutir a ideia de intolerância religiosa a partir de uma perspectiva multicultural e simbólica, enunciar o que pensam os líderes religiosos sobre as questões de intolerância e listar as principais ocorrências de casos que despertam intolerância na cidade de Manaus. Os procedimentos metodológicos foram de natureza qualitativa e a identificação dos participantes ocorreu por amostragem intencional, por contemplar um tema moderno. Foram realizados como instrumentos entrevistas semiestruturadas e questionários. A análise de dados foi interpretada através da análise de conteúdo. Verificou-se nos resultados, apesar do estudo apresentar um elevado índice de intolerância religiosa na denominação de matriz africana, especificamente ao do candomblé, outras religiões como o catolicismo, pentecostalismo e judaísmo também são vítimas de intolerância religiosa na sociedade. Embora a sociedade esteja mais avançada nas discussões socioculturais, ainda há um caminho longo a ser percorrido para alcançar a liberdade religiosa através de uma educação voltada para a diversidade. Os líderes religiosos e seus praticantes almejam uma educação voltada para tolerância, à sociedade apela para uma educação para a diversidade, e as vítimas de agressão e violência lutam por igualdade. A partir desses resultados, podemos concluir que a sociedade precisa ser educada para a convivência da diversidade, prezando pelo diálogo e abrindo novas possibilidades de liberdade de expressão para que a igualdade entre as denominações religiosas possam se tornar pacíficas, livres de preconceitos diante a pluralidade existente em nosso país. |