Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Salvino, Eduardo Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27159/tde-19112024-122345/
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Resumo: |
Esta pesquisa tem como objetivo identificar os ditos territórios em suspensão, levando-se em conta que a compreensão de que sejam constituídos por espaços e tempos ainda não capturados, apropriados, de certo modo não monetizados que podem ser pensados como desterritorializados, com destaque para as reterritorializações não constituídas pela branquitude. Estes territórios podem ser articulados de forma existencial e expressiva, estabelecendo não só a posse, o domínio e a identidade, mas também as expressividades e as subjetividades, em contraponto aos espaços territorializados das arquiteturas da informação e de controle, que, codificados e sígnicos que são, constituem, porventura, bases de boa parte da produção artística nas mídias contemporâneas. Mediante intervenções artísticas observa-se que os territórios em suspensão contêm oposições aos padrões e modelos racistas, são fenômenos desnaturalizados e conseguidos por uma interlocução crítica, por um viés ético, entre o artista mediador e o público de arte. Para tanto, esta tese, metodologicamente, alicerçada em teorias da arte, da sociologia, da filosofia e da comunicação, se volta para operações poéticas emergentes situadas no espaço físico, no cotidiano e no informacional, perpassados pelos: algoritmo, aprendizado de máquina e inteligência artificial (IA), tal qual os experimentos designados como intervenções contracoloniais. Obras de arte on-line que se valem de interfaces físicas para interação, por banco de dados da internet, analisadas, respectivamente, nos capítulos 1 e 2: Salvíficos movimento #1 ensaio mnemônico e Salvíficos movimento #2 fábula. Soma-se a esses experimentos outras intervenções na internet investigadas nos capítulos 3 e 4: Sendo percurso de uma subjetivação e Audiovisuais da fronteira: apagamentos e resistências on e off-line. Em certa medida, todas essas intervenções dialogam com autores que questionam o colonial e o neocolonial, perpassados pela hegemonia de padrões e racismo algoritmo. Elas envolvem, processos de cognição e de subjetivação para problematizar a ideia de taxonomia e codificação das coisas e dos seres, em contraponto aos espaços definidos e delimitados por e a partir de relações de poder, como consequência instauram-se outros territórios possíveis. |