Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Resende, Lucas Lopes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5151/tde-19092024-155851/
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Resumo: |
Os jogadores de futebol são vulneráveis a vários tipos de traumas cranianos, principalmente por conta dos \"cabeceamentos\" - técnica para direcionar e / ou controlar a bola durante o jogo. Em jogadores profissionais de futebol americano, os traumatismos encefálicos repetitivos já foram relacionados a encefalopatia traumática crônica (ETC). O presente trabalho se propõe a avaliar se há alterações cerebrais relacionadas a ETC em jogadores de futebol aposentados através da análise de espectroscopia por ressonância magnética (ERM) e mapas de susceptibilidade magnética (QSM). Estudo observacional que avaliou 20 jogadores profissionais aposentados, comparados a 22 controles sem históricos de alterações cognitivas ou de relatos de exposição a lesões traumáticas encefálicas. Os indivíduos foram submetidos a avaliação clínica, testes neuropsicológicos e estudo ERM e QSM através do exame de ressonância magnética. O espectro foi processado e analisado utilizando-se o programa Linear Combination Model (LC Model). Os mapas de QSM foram obtidos através do software da GE em DICOM (Digital imaging and communications in medicine). As análises estatísticas foram feitas no R Software 2022. Não foram encontradas alterações nas concentrações de metabólitos encefálicos que indiquem alterações metabólicas encefálicas em atletas. Na correlação entre ERM e avaliação neuropsicológica foi observada correlação positiva com significância estatística em alguns testes com Glu / Cre e NAA. Não foram encontrados dados que indiquem maiores quantidades de microhemorragias / depósito de ferro na substância branca e na substância cinzenta nos atletas. A mediana da susceptibilidade foi 2 pontos maior nos controles. Na análise de correlação entre QSM e avaliação neuropsicológica não foram observados sinais de correlação significativas |