Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Hashimoto, Diogo Akio Kumagai |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17143/tde-11022020-163949/
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Resumo: |
Embora existam técnicas avançadas de diagnóstico que possibilitaram o tratamento em seus estágios iniciais, o Câncer de Cólon Retal (CCR) ainda encontra-se entre os mais prevalentes no Brasil e no mundo. O tratamento de CCR ainda depende primariamente da ressecção cirúrgica e, sabe-se que o período perioperatório possui grande influência em casos de recorrência tumoral. A lidocaína, um importante anestésico local amídico, tem sido relacionada a efeitos antineoplásicos, in vitro e in vivo, através de seus efeitos diretos nas células tumorais ou através de regulação dos processos neuroimunoinflamatórios. Objetivos: avaliar o potencial antioneoplásico da lidocaína intraperitoneal e intrarretal, em dois regimes terapêuticos distintos (iniciação e pós-iniciação) em lesões préneoplásicas induzidas por instilações intrarretais do carcinógeno metilnitronitrosoguanidina em camundongos. Procedimentos: Para avaliar nossa hipótese, 42 camundongos foram separados em 7 grupos de 6 animais cada, a saber: grupo M (apenas MNNG), C (apenas solução salina), L5-IR (lidocaína por 5 semanas via IR), ML1-IR (MNNG seguido por lidocaína na semana 1 via IR), ML2,5- IR (MNNG seguido por lidocaína nas semanas 2 a 5, via IR), ML1-IP (MNNG seguido por lidocaína na semana 1 via IP) e ML2,5-IP (MNNG seguido por lidocaína nas semanas 2 a 5, via IP). A avaliação da progressão das lesões foi realizada através da contagem de criptas displásicas, índice apoptótico e imunoistoquímicas de PCNA, Akt, Caspase 3 e Survivina. Conclusões: A lidocaína mostrou-se eficaz na diminuição das lesões pré-neoplásicas, com diferenças significativas entre os grupos experimentais, quando comparados ao grupo controle. Não foram identificadas diferenças significativas entre os tratamentos no período inicial e pós-inicial da carcinogênese, nem entre os regimes terapêuticos intraperitoneal e intrarretal |