Aspectos clínico-laboratorias e inflamatórios da injeção intraperitoneal de lipopolissacarídeo (LPS) em equinos: efeitos da lidocaína

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Peiró, Juliana Regina [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101165
Resumo: A endotoxemia é a maior causa de mortalidade em eqüinos. O desencadeamento da endotoxemia clínica nos eqüinos é freqüente em decorrência da elevada sensibilidade desta espécie aos lipopolissacarídeos (LPS) da membrana externa de bactérias Gram-negativas liberados para a circulação durante o processo de choque séptico. Em resposta a esta agressão, o organismo libera substâncias pró-inflamatórias, as citocinas, na corrente circulatória. Dentre estas, o fator de necrose tumoral (TNF) tem sido implicado como a principal citocina no desencadeamento do quadro endotoxêmico dos eqüinos, sendo encontrados níveis elevados desta citocina, tanto séricos como peritoneais, em eqüinos com cólica. Os anestésicos locais, com o grupamento amídico em sua estrutura molecular, têm exibido ação inibitória sobre a resposta inflamatória por bloqueio da resposta funcional da atividade dos polimorfonucleares na liberação das citocinas. A lidocaína tem sido utilizada com sucesso, como anestésico local, na prevenção da vasoconstrição mesentérica durante o choque endotóxico em cães, assegurando proteção a esta agressão e demonstrando ser efetiva no tratamento de processos inflamatórios localizados no intestino delgado quando aplicada topicamente na serosa, ou na forma de bolus seguida de infusão contínua para o tratamento do ileus adinâmico. O principal objetivo deste ensaio foi estudar os efeitos da infusão contínua de lidocaína, sobre a resposta clínica, laboratorial e na resposta inflamatória, avaliados através da produção do TNF alfa, antes e após a injeção intraperitoneal de LPS em eqüinos, e avaliar a segurança desta dose de lidocaína neste modelo experimental. Com base nos achados clínicos e laboratoriais deste estudo, concluiu-se que a utilização da lidocaína após a administração do LPS foi mais efetiva na inibição da produção...