Anestesia loco-regional para tratamento odontológico em pacientes cardiopatas: estudo comparativo entre lidocaína 2% sem adrenalina e lidocaína 2% com adrenalina 1:100.000

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Laragnoit, Alessandra Batistela
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5152/tde-30092010-154656/
Resumo: Introdução: Este estudo prospectivo, randomizado, duplo-cego investigou, em valvopatas, alterações hemodinâmicas durante o tratamento odontológico com o uso do anestésico local contendo adrenalina e sem a mesma. Métodos: O estudo foi conduzido na Unidade de Odontologia do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Brasil 2004-2005). Os pacientes foram alocados em dois grupos através de tabela de números aleatórios: LSA (lidocaína a 2% sem adrenalina, n= 31, 42.2 ± 10.3 anos) e LCA (lidocaína a 2% com adrenalina 1:100.000, n= 28, 40.3 ± 10.9 anos). O volume anestésico foi registrado. Um monitor multiparamétrico DIXTAL (São Paulo- Brasil) registrou os valores da pressão arterial sistêmica, freqüência cardíaca, saturação de oxigênio e traçado eletrocardiográfico. Registrou-se também o volume anestésico aplicado em cada procedimento realizado. Resultados: 22 homens e 37 mulheres foram incluídos. Valores da pressão arterial sistêmica, freqüência cardíaca e saturação de oxigênio, antes, durante e após administração da anestesia local não mostraram diferenças estatísticas entre os dois grupos (P > 0.05). Arritmias observadas em alguns pacientes antes do início do tratamento odontológico não sofreram alterações de morfologia ou gravidade após injeção anestésica. Relatos de dor durante a realização do procedimento odontológico foram mais freqüentes no grupo LSA com conseqüente aumento no volume de anestésico local administrado. Conclusão: lidocaína 2% com adrenalina 1:100.000 mostrou maior eficácia anestésica em comparação com a lidocaína 2% sem adrenalina sem causar alterações hemodinâmicas em pacientes portadores de valvopatias.