O ativismo animal em São Paulo: Uma interpretação sócio-antropológica de sua prática e subjetividade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Padilha, Monica Soares Botelho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8161/tde-08102018-154826/
Resumo: Esta tese faz uma análise das lutas, práticas e subjetividades do ativismo animal no estado de São Paulo. Tem como hipótese a existência de várias identidades dentro do movimento, que emergem a partir de práticas e ideologias distintas, formando um grupo heterogêneo, mas visto como homogêneo pelos que estão de fora, e por estes chamados de protetores dos animais. Estes subgrupos são os teóricos, os bem-estaristas, os abolicionistas e as socorristas. A segunda hipótese estabelece que a somatória de todas essas práticas vai consolidando mudanças nas relações de exploração animal aqui denominadas de abolições parciais. A terceira e última hipótese assevera que estas conquistas parciais são equivocadamente identificadas como ações bem-estaristas segundo os seguidores do filósofo Gary Francione, mas deveriam ser denominadas de neo-abolicionistas. Por ter caráter interdisciplinar, a tese recorre às teorias sociológicas dos novos movimentos sociais e as teorias antropológicas sobre as novas relações entre animais humanos e não humanos ou interespécies, vista sob um viés metodológico de perto e de dentro próprio do seu caráter de pesquisa participante.