Ensaios de desnaturalização em uma experiência de educação abolicionista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Mello, Ana Luiza Gonçalves Dias
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências, Ambiente e Sociedade
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12088
Resumo: Esta pesquisa-intervenção ocorreu durante os anos letivos de 2012, 2013 e 2014 no CIEP 411 Municipalizado Dr. Armando Leão Ferreira (São Gonçalo-RJ), onde trabalho como professora de Ciências e, nos dois últimos anos, também como Orientadora Pedagógica do segundo segmento do Ensino Fundamental. Os encontros que compõe esta pesquisa também se deram em projetos no contra turno escolar, entre os quais destaco o Viveiro de Experiências, o Elos de Cidadania e o Subprojeto de Pedagogia do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID/CAPES/UERJ), no qual atuo como professora supervisora. Nesta dissertação, utilizo a cartografia, proposta por Gilles Deleuze e Felix Guattari, como método de pesquisa-intervenção. Registros em Diários de campo dão visibilidade ao cotidiano de uma pesquisa que se faz vivendo, apostando em um ethos abolicionista. Fortalecendo uma vida não assujeitada com as formas de padronização e controle e com os regimes de escravidão física e psicológica impostos aos animais, humanos e não-humanos, a partir das hierarquias instituídas. A proposta deste trabalho é problematizar a heterogestão, que acontece quando nos deixamos gerir por outrem , apostando na autogestão, na produção de um estranhamento, de um olhar investigativo, que se afirma na desnaturalização dos postulados, colocando a instituição e a formação nos tensionamentos da construção permanente. Desafiando nosso senso de superioridade humana e individual, produzindo coletivamente pequenos espaços-tempo de resistência, que funcionam como dispositivos produtores de outros modos de viver.