Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
D'Ippolito, Silvia Fernandes Morgado |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23139/tde-19122009-120354/
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Resumo: |
O Músculo Pterigóideo Lateral (MPL) desempenha um papel importante nas Desordens Temporomandibulares (DTM), devido à íntima relação deste músculo com a Articulação Temporomandibular (ATM). No entanto, evidências de alterações patológicas dos músculos mastigatórios ainda parecem faltar nas pesquisas da DTM. Este estudo investigou o MPL por meio de Ressonância Magnética (RM) de 50 indivíduos com e sem DTM. Neste trabalho, das 100 ATM analisadas, 35 pacientes com DTM (70 ATM), prevalecendo o gênero feminino e 15 indivíduos sem sinais e sintomas clínicos de DTM (30 ATM) foram incluídos. O MPL foi observado e analisado em diferentes projeções. As imagens sagitais oblíquas e axiais da ATM foram capazes de mostrar os MPL claramente. Hipertrofia, atrofia e contratura do MPL foram as anomalias encontradas. Sinais de DTM, como hipermobilidade, hipomobilidade e deslocamento do disco articular puderam ser observados nas imagens de ATM. Com relação aos sintomas clínicos como dor, sons articulares, cefaléia e limitação nos movimentos mandibulares, foi possível observar que todos os pacientes com DTM apresentavam pelo menos um destes sintomas, sendo as queixas mais presentes dor e estalo; e os pacientes sem DTM também puderam mostrar alterações nas imagens de RM da ATM, como atrofia e contratura muscular, as mais observadas. O reconhecimento das alterações no MPL, podem levar a um diagnóstico mais específico e aumentar o entendimento dos sintomas clínicos e da fisiopatologia da DTM. Estudos futuros são necessários para se continuar avaliando o MPL por meio de RM. |