Polimorfismos do gene PDE5A e as suas implicações sobre a resposta ao sildenafil na disfunção erétil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Leite, Leevan José Sousa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17133/tde-16102019-092209/
Resumo: A disfunção erétil (DE) é considerada uma manifestação funcional e estrutural anormal que afeta a capacidade de atingir ou manter a ereção peniana suficiente para alcançar uma relação sexual satisfatória. Os fatores de riscos que podem levar ao desenvolvimento de DE, sâo: doenças cardiovasculares, diabetes Mellitus, tabagismo, alcoolismo, medicamentos. O sildenafil, como outros inibidores de PDE-5, é um fármaco de primeira linha de escolha para o tratamento da DE. A fosfodiesterase tipo 5 regula a via NO-GMPc por meio de uma reação de hidrólise, transformando o GMPc em GMP, o qual não apresenta capacidade de relaxar o músculo. Com a inibição da PDE-5 aumenta a biodisponibilidade de GMPc, favorecendo ao relaxamento do músculo liso e por fim facilitando a ereção. Apesar dos inibidores de PDE-5 serem eficazes no tratamento de DE, cerca de 30 a 40% dos pacientes não respondem ao tratamento. Estudos mostram que a presença de alelos variantes de polimorfismos no gene PDE5A podem influenciar na resposta ao sildenafil. Tendo base nisso, a hipótese do nosso trabalho é que a presença de alelos variantes de polimorfismos do gene PDE5A: rs2389866, rs3733526 e rs13124592 estão associados a variações na resposta ao sildenafil. Para o estudo foram recrutados pacientes com disfunção erétil clínica (DEC, n=71) e pós prostatectomia ( DEPP, n=71) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, nas quais foram aplicados o questionário IIEF (Índice internacional de função erétil, IIEF - sigla em inglês) e coletadas amostras de sangue para realização de genotipagem pela técnica de Real Time - PCR. De acordo com os resultados o alelo variante \"C\" do polimorfismo rs2389866 está associado a pior resposta ao sildenafil nos pacientes com DEPP