Análise dos polimorfismos rs266729 e rs1501299 e dos níveis de adiponectina em homens com disfunção erétil e sua associação com a reposta ao tratamento com sildenafil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Esposito, Aline
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17133/tde-06022024-102241/
Resumo: A Disfunção erétil (DE) é definida pela como a incapacidade consistente ou recorrente de atingir e / ou manter uma ereção peniana suficiente para a satisfação sexual. Alterações na produção de NO pelas fibras NANC ou por uma disfunção do endotélio podem levar a problemas na resposta a estímulos eréteis. O comprometimento da função endotelial é um fator em comum entre diversas doenças e a DE, como as doenças cardiovasculares, obesidade e a diabetes. A adiponectina importante mediador no processo de manutenção do NO. Estudos atuais demonstram a alteração dos níveis plasmáticos de adiponectina em várias doenças comorbidas com DE como a obesidade. Além disso, polimorfismos genéticos podem levar a alterações nos níveis plasmáticos de adiponectina. Esse trabalho teve como objetivo analisar a associação dos polimorfismos da adiponectina rs266729 e rs1501299 com a disfunção erétil, resposta ao sildenafil e marcadores plasmáticos relacionados à função erétil. Este estudo possui duas vertentes um estudo caso-controle e outro apenas com os pacientes em uso de sildenafil, avaliando a resposta a esse fármaco. A função erétil dos voluntários e pacientes desta pesquisa foi avaliada através da escala Índice Internacional de Função Erétil (IIEF). Os genótipos de ambos os polimorfismos foram obtidos por PCR em tempo real e a quantificação da adiponectina plasmática por ELISA. No estudo caso controle os resultados principais mostram níveis plasmáticos mais altos de adiponectina no grupo paciente e uma correlação negativa significativa entre os níveis de adiponectina e nitrito. Na segunda vertente do estudo o resultado principal foi a associação do genótipo CC do rs1501299 no grupo DEPP com menores níveis de adiponectina enquanto que os portadores dos genótipos CG+GG apresentaram maiores níveis de adiponectina. Além disso, pacientes com DEC portadores dos genótipos variantes de rs266729 e de rs1501299 tiveram uma pior resposta ao Sildenafil quando comparados aos portadores de genótipos ancestrais. Pacientes com DEPP portadores de genótipos variantes de rs1501299 tiveram piores respostas ao Sildenafil. Concluímos que há associação dos níveis de Adiponectina com DE, há correlação entre níveis de adiponectina e marcador do óxido nítrico, mas não em resposta ao sildenafil e polimorfismos genéticos se associaram a risco para DE e resposta ao sildenafil.