Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Manoel, Lucas Sartori |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17142/tde-27052020-080201/
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Resumo: |
O tornozelo é o segmento mais propenso a lesão no futebol, devido a absorção da carga mecânica imposta pela interação entre o jogador e o chão, além do contato com o adversário. Tal situação torna a articulação suscetível a lesões musculoesqueléticas tais como entorses, lesões ligamentares e fraturas. Etiologicamente, o risco de lesão do tornozelo depende de fatores intrínsecos como assimetrias de força muscular, diminuição da flexibilidade e diminuição da propriocepção, além da idade e histórico de lesões prévias. Espera-se então que uma análise de tais parâmetros por meio de uma avaliação funcional possa relacionar a incidência de lesões com os déficits encontrados durante o período pré-temporada, possibilitando identificar reais fatores de risco predizer a ocorrência de lesões. Objetivo: Identificar os fatores de risco que podem predispor a lesões de tornozelo, presentes na avaliação durante a fase pré-temporada, em jogadores de futebol profissional. Método: Estudo longitudinal, avaliando 89 atletas profissionais de futebol no período pré-temporada, contemplando a anamnese e levantamento de dados antropométricos, avaliação isocinética do tornozelo e testes funcionais: Dorsiflexion Lunge Test (DLT) e Y Balance Test (YBT). Houve o acompanhamento dos atletas no período competitivo, sendo realizado o levantamento da incidência de lesão. A associação das variáveis quantitativas e o desfecho lesão foi analisada através do teste t de student para amostras independentes, e para a associação das variáveis qualitativas e desfecho lesão foi realizado o teste Qui-Quadrado. Resultados: A incidência de lesão de tornozelo foi associada a menores valores de no YBT no membro dominante (p= 0.042; OR=2,31) e não dominante (p= 0.017; OR=2,88). Maiores valores de IMC também foram associados a maior ocorrência de lesão (p=0,016; OR=7,01). Conclusão: Testes funcionais como o YBT são ferramentas indicadas para avaliar as capacidades físicas e possíveis riscos de entorse de tornozelo, por avaliar, de forma complexa, a capacidade funcional do tornozelo, assim podendo minimizar os riscos de lesão. O IMC dos atletas também deve ser levado em consideração para prevenir tais lesões. |