Avaliação das alterações dentoesqueléticas produzidas pelo expansor maxilar com cobertura oclusal seguido do aparelho fixo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Bramante, Fausto Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25134/tde-15102007-093803/
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo avaliar cefalometricamente, após três anos, os efeitos dentoesqueléticos do aparelho de expansão maxilar fixo com cobertura oclusal em acrílico, seguido do aparelho fixo convencional e compará-los a um grupo controle. O grupo tratado consistiu de 24 pacientes, sendo 16 do gênero feminino e oito do masculino, com idade média de 12 anos e oito meses ao início do tratamento e 15 anos e oito meses ao final, que apresentavam mordida cruzada posterior uni ou bilateral. O grupo controle consistiu de 22 pacientes, sendo nove do gênero feminino e 13 do masculino, com idade média de 12 anos e sete meses ao início da avaliação e 15 anos e cinco meses ao final. Os resultados foram obtidos por meio de telerradiografias em norma lateral, ao início do tratamento e ao final da terapia fixa, para o grupo tratado e, no mesmo período, para o grupo controle. O grupo tratado apresentou, ao final da terapia, um aumento na altura facial ântero-superior, deslocamento da espinha nasal anterior para baixo, crescimento maxilar e mandibular para anterior, aumento na altura facial ântero-inferior e posterior e deslocamento dos primeiros molares superiores para baixo e para mesial. O grupo controle mostrou rotação no sentido anti-horário da mandíbula, melhora na relação maxilomandibular, aumento na altura facial ântero-superior, deslocamento da espinha nasal anterior e posterior para baixo, crescimento maxilar e mandibular para anterior, aumento na altura facial ântero-inferior e posterior e deslocamento dos primeiros molares superiores para baixo e para mesial. A comparação intergrupos não demonstrou alterações para a maioria das variáveis. Portanto, concluiu-se que o grupo tratado apresentou alterações semelhantes às do grupo controle, o que sugere que a terapia da expansão maxilar com o aparelho fixo com cobertura oclusal, em longo prazo, não alterou significativamente o crescimento facial dos pacientes, na maioria das medidas.