Estudo cefalométrico em norma lateral das alterações dentoesqueléticas produzidas por três tipos de expansores: colado, tipo Haas e Hyrax

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Bramante, Fausto Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25134/tde-19032005-114805/
Resumo: Este estudo cefalométrico teve como objetivo comparar, por meio de telerradiografias em norma lateral, as alterações dentoesqueléticas decorrentes da utilização de três tipos de expansores maxilares. A amostra constou de 69 telerradiografias de 23 pacientes, sendo 15 do sexo feminino e 8 do masculino, com idades entre 9 anos e 8 meses e 15 anos e 5 meses, portadores de mordida cruzada uni e bilateral, que utilizaram o expansor rápido maxilar Colado, com cobertura acrílica na oclusal dos dentes superiores. As radiografias foram realizadas em três fases distintas: no início do tratamento (pré-expansão), imediatamente após a expansão e após três meses de contenção com o próprio aparelho expansor. Os resultados obtidos foram comparados com o prévio estudo realizado com os expansores maxilares do tipo Haas e Hyrax, em 41 pacientes: 15 do sexo masculino e 26 do feminino, com idades entre 10 anos e 8 meses e 17 anos e 8 meses. O procedimento na realização das telerradiografias em norma lateral foi o mesmo do presente estudo. De acordo com os resultados, imediatamente após a fase ativa apenas o grupo do aparelho Colado apresentou um avanço significativo, da maxila para anterior, enquanto que nos outros grupos esse avanço foi discreto. Depois do período de contenção, esse avanço retornou a valores próximos aos do início, não evidenciando diferenças significativas entre os três grupos de aparelhos e, portanto, não alterando o perfil mole. Além disso, ao final do período de contenção, a maxila deslocou-se inferiormente nos três grupos ocasionando a rotação da mandíbula no sentido horário também em todos os grupos sendo com maior significância para os grupos I e II, no entanto não houve diferença estatística entre eles, enquanto que a altura facial ântero-inferior sofreu um aumento significativo para os três grupos, ao final da terapia, sem diferença significante entre os grupos, após o período de contenção. Concluiu-se que o uso do aparelho expansor Colado, utilizado com o intuito de prevenir alterações esqueléticas no sentido vertical e a abertura da mordida anterior, não se justifica, pois ao final do período de contenção não foram verificadas alterações significativas entre os três tipos de aparelhos.