Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Galegale, Bernardo Perri |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27151/tde-15072024-103119/
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Resumo: |
A pandemia do Covid-19 teve enorme impacto na gestão pública da cultura ao redor do mundo. No ano de 2020, os centros culturais municipais de São Paulo substituíram suas atividades presenciais por transmissões online em suas mídias sociais. A partir, prioritariamente, dos conceitos bourdieusianos de campo e habitus, esta pesquisa aborda a relação de um equipamento público de cultura com seu território durante o período de isolamento social, através de três perspectivas: a comparação dos perfis dos artistas e oficineiros contratados pelo Centro Cultural da Penha nos anos 2019 e 2020; a perspectiva da gestão direta do equipamento; e a percepção de movimento cultural organizado no território, enquanto representante jurídico e elemento de mediação entre os artistas e a gestão pública. A conclusão é de que a utilização de tecnologias da informação e comunicação (TICs) para a realização e apresentação das atividades artístico-culturais pode aumentar o alcance das ações da gestão no sentido da recepção, contudo, seu consequente potencial de desterritorializar sua relação com os artistas do entorno é deixado em segundo plano diante das emergências sócio-econômicas no setor cultural surgidas na pandemia, o que demonstra um fortalecimento das conexões entre os componentes deste campo e revelou novas dinâmicas para a produção cultural. |