Territorialidade e resistência: a congada no município de Carandaí-MG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Almeida, Elisangela Aparecida Damasceno lattes
Orientador(a): Carneiro, Leonardo de Oliveira lattes
Banca de defesa: Meneses, Maria Lucia Pires de lattes, Santos, Renato Emerson Nascimento
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Geografia
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14782
Resumo: A congada é uma manifestação cultural e religiosa, presente em algumas regiões do Brasil, mas, foi em Minas Gerais que esta manifestação se difundiu. Sob a égide de Nossa Senhora do Rosário, a congada surge no interior das Irmandades de Homens Pretos, ainda no período colonial, atravessou o tempo, se transformou e, na atualidade, está presente em muitas cidades mineiras. Com o objetivo de compreender a territorialidade da congada e a corporeidade dos congadeiros nos espaços que ocupam em períodos de festejos, mais especificadamente, durante a Festa do Reinado, em que são coroados o rei e a rainha da festa, é que esta pesquisa se estabeleceu. Para tal estudo, a manifestação da Guarda de Congada Nossa Senhora da Guia, no município mineiro de Carandaí, apresenta-se como nosso objeto de estudo. Sendo assim, utilizamos, em nossa pesquisa, a fenomenologia, enquanto método analítico, e a etnografia, como método de levantamento de dados. A pesquisa se desdobrou tendo o arcabouço teórico da geografia cultural e humanista como suporte, assim como os trabalhos de campo, os quais aconteceram de acordo com os eventos em que a Guarda de Congada Nossa Senhora da Guia se apresentou, entre os anos de 2018 e 2019.