Análise do tempo para o acesso na especialidade ortopedia na regulação eletiva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Lino, Vanessa Barato de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17157/tde-29072024-094453/
Resumo: Dentro das diversas estratégias de gestão do Sistema Único de Saúde, o estado de São Paulo utiliza a Plataforma Central de Regulação da Oferta de Serviços de Saúde (CROSS), onde as solicitações médicas são inseridas e agendadas. Com foco na atenção eletiva, este estudo analisa a problemática do acesso à atenção secundária por pacientes de municípios do Estado de São Paulo. O objetivo foi verificar com os municípios da Regional de Saúde de Ribeirão Preto (DRS) XIII qual o tempo de espera, declarado pelos gestores, que os pacientes aguardam desde a consulta com a atenção básica até a primeira consulta com ortopedista e se há conhecimento no universo de 18 municípios que representam 70% do total de municípios da região. sobre a oferta de vagas dentro do sistema. Um questionário foi enviado ao universo dos municípios com perguntas direcionadas às filas de atendimento eletivo para consultas com ortopedistas especialistas em atendimento clínico e cirúrgico. A análise dos dados foi realizada com o apoio do Excel e análise gráfica. Os resultados foram que, de todos os municípios respondentes que utilizam a ferramenta CROSS, a maioria, mesmo possuindo o ortopedista clínico, não possui hospital, dependendo exclusivamente das vagas oferecidas pelo Estado, mesmo tendo o conhecimento do prestador conveniado, desconhece as vagas que ele oferece para serem distribuídas e a maioria recebe menos de 1 vaga por mês para gerenciar suas listas de espera, que em sua maioria são declaradas maiores de 5 anos e, na opinião dos entrevistados, a insuficiência de vagas é o maior agravante dessa situação. Espera-se que este estudo utilize os resultados como evidências para a discussão de políticas públicas que proponham melhorias na qualidade dos fluxos de atendimentos eletivos, otimizando vagas, reduzindo o tempo de espera por atendimento especializado.