Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Jesus, Carolina Alvino Fortes de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8158/tde-23112015-131931/
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Resumo: |
O presente trabalho analisa as fontes bíblicas e extrabíblicas que fazem referência à incursão militar do rei assírio Senaqueribe em Judá durante o período do reinado de Ezequias, em 701 a.E.C. Inicia-se com uma revisão bibliográfica do tema nos últimos dois séculos, seguida de uma breve contextualização histórica das relações entre os Reinos de Israel e Judá e o Império Assírio durante o séc. VIII a.E.C., com atenção especial ao reinado de Ezequias, rei de Judá. Em seguida, apresenta-se de forma sucinta as evidências arqueológicas da destruição causada pelo exército assírio no Reino de Judá durante a campanha do rei Senaqueribe em 701 a.E.C., especialmente os dados da escavação da cidade de Laquis, cuja estratigrafia e abundante presença de um tipo específico de jarro foram fundamentais para verificar a extensão da devastação assíria. Segue-se a análise das fontes assírias, a saber: o relato da terceira campanha do rei Senaqueribe, registrada nos Anais Reais Assírios; a inscrição da conquista de duas cidades do rei Ezequias durante essa campanha, documentada em dois fragmentos; e o painel do palácio sudoeste do rei Senaqueribe em Nínive, cujos relevos retratam a conquista da cidade judaíta de Laquis. Em seguida, expõe-se a história de autoria de Heródoto sobre uma expedição frustrada do rei Senaqueribe ao Egito e uma breve introdução aos livros bíblicos de Reis, Isaías e Crônicas, acompanhada da análise das narrativas da invasão de Senaqueribe nos respectivos livros (IIRs 18:13-19:37, Is 36-37; IICr 32:1-23). Por fim, apresentam-se algumas considerações finais a partir da análise e comparação das fontes. |