Investigação do impacto da propriedade familiar em eventos de aquisições no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Takenouchi, Pedro Issao
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-02122013-160940/
Resumo: Este trabalho investiga os impactos provenientes da propriedade familiar em eventos de aquisições. Foram analisados 355 anúncios concluídos de eventos de aquisições, realizados por 122 empresas públicas no período de 2009 a 2013. Os dados foram obtidos do banco de dados da Thomson Reuters SDC Platinum e também da Thomson Reuters Eikon. Foi utilizada a metodologia de estudos de eventos (MacKinlay, 1997; McWilliams & Siegel 1997), para aferir os retornos anormais em aquisições de empresas familiares e não familiares. Para analisar os dados obtidos, foram empregadas análises univariadas, bivariadas e regressões multivariadas reportadas com erros-padrão robustos por Hubber-White Sandwich, e técnica não paramétrica estatística de resampling Bootstrap. Foram empregados, ainda, testes de robustez para a variável explicativa grau de concentração acionária e de benchmark de retorno de mercado. Outrossim, foram adotadas variáveis específicas de empresas familiares, para melhor mensurar o impacto da propriedade familiar sobre os retornos anormais analisados. Como principais achados da dissertação, foram encontrados evidências de que empresas familiares geram valor em aquisições. Encontrou-se, também, que não há evidências de que empresas familiares tenham maiores retornos anormais positivos que empresas não familiares. Reporta-se, ainda, que o retorno anormal está relacionado positivamente à empresa familiar cujo gestor é membro da família controladora. Por outro lado, não se encontraram evidências de que os retornos anormais em aquisições de empresas estejam relacionados positivamente às empresas de primeira e segunda gerações familiares. Por fim, relata-se que não há evidências de que haja relação positiva entre o grau de concentração acionária detida pela família controladora e retornos anormais em aquisições.