Efeitos da propriedade familiar sobre os eventos de fusão e aquisição

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Rocha, Thiago Almeida Ribeiro da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-01102012-202943/
Resumo: As empresas familiares geralmente são conhecidas como empresas com propriedade detida e gestão exercida por pelo menos um membro de uma família empresária. Historicamente, essas empresas foram um objeto pouco estudado pela academia, apesar de sua importância. Esta dissertação tem como objetivo geral analisar os efeitos da propriedade familiar sobre os eventos de fusão e aquisição, por meio da investigação do efeito da propriedade familiar sobre a propensão a realizar fusões e aquisições, do efeito da participação percentual da família no capital sobre essa propensão e da comparação do retorno anormal acumulado de empresas familiares e não familiares após eventos de fusão e aquisição. Para testar as hipóteses de pesquisa foram utilizadas as técnicas estatísticas Probit e regressão linear simples. A população de estudo foi composta por companhias abertas brasileiras com registro em bolsa de valores. Com base nessa população construiu-se uma amostra de 216 empresas. O período de investigação incluiu os anos de 2007 a 2011. Os resultados encontrados confirmaram a hipótese de que as empresas familiares são menos propensas a realizar fusões e aquisições do que as empresas não familiares. Esses resultados são relevantes na medida em que confirmaram a única constatação equivalente disponível na literatura. Contudo, a participação percentual da família no capital não mostrou nenhuma relação com a propensão a realizar fusões e aquisições. Por fim, os resultados não mostraram evidências para suportar a hipótese de que o retorno anormal acumulado após eventos de fusão ou aquisição seja superior para as empresas familiares.