Avaliação de marcadores séricos de inflamação, trombose e moléculas de adesão no tratamento da insuficiência da veia safena magna pelas técnicas cirúrgica convencional e termoablação por radiofrequência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Schreiner, Carlos Augusto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17137/tde-08082022-093441/
Resumo: Introdução: o tratamento cirúrgico convencional das veias safenas incompetentes é a ligadura cirúrgica e remoção da veia afetada. Entre as técnicas mais recentes de tratamento e com grau IA de evidência citamos as termoablações endovenosas, uma técnica minimamente invasiva que provoca lesão endotelial e inflamação local, obliterando a veia. Estudos sobre os fatores de risco para a ocorrência de trombose em cirurgia de varizes já foram realizados, porém dados ainda são escassos sobre o papel de marcadores séricos de hipercoagulabilidade. Objetivo: investigar marcadores séricos de inflamação, trombose e moléculas de adesão no tratamento da insuficiência da veia safena magna pelas técnicas cirúrgica convencional e termoablação por radiofrequência. Materiais e Métodos: selecionamos 35 pacientes com varizes de membros inferiores e indicação de tratamento cirúrgico da veia safena magna, divididos em 2 grupos: um submetido à termoablação endovenosa por radiofrequência da veia safena magna e o outro à cirurgia convencional. Após o procedimento, foram submetidos à ultrassonografia dúplex em até 7 dias e em 1 mês. Coleta de amostras de sangue feitas antes, em 7 dias e 30 dias do procedimento. Avaliação dos níveis de mediadores inflamatórios como ICAM-1, VCAM-1, Fator de von Willebrand, P-selectina solúvel, potencial endógeno de trombina foram investigados em comparados entre a abordagem convencional e a radiofrequência. Resultados: a idade média dos participantes foi de 50 ± 12 anos com 27 (77,1%) pacientes sendo do sexo feminino. O Índice de Massa Corpórea (IMC) médio foi de 28 ± 6 Kg/m² sem diferença estatística entre os grupos. A comorbidade mais frequente foi a hipertensão arterial sistêmica, 11 (31,4%) pacientes, com distribuição homogênea, três pacientes (12,5%) apresentaram EHIT classe II. Na avaliação da atividade inflamatória sistêmica, leucograma e contagem de plaquetas, em nenhum dos tempos há diferenças significativas entre os grupos e em relação à avaliação da trombina, lesão endotelial, adesão e ativação plaquetária e de células inflamatórias não observamos nenhuma diferença significativa, seja na avaliação intragrupo, seja na avaliação intergrupos. Conclusão: no pós-operatório da termoablação, não há diferença na ativação na geração de trombina, lesão endotelial ou ativação de moléculas de adesão em relação à safenectomia.