Avaliação dos níveis séricos de E, P e L-selectinas, ICAM-1 e VCAM-1 em pessoas vivendo com HIV e do efeito da terapia antiretroviral incluindo o Dolutegravir sobre esses níveis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: SILVA, Bruno Almeida
Orientador(a): LORENA, Virginia Maria Barros de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Medicina Tropical
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
HIV
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55471
Resumo: Em busca de novos biomarcadores para entender a patogênese do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e sua progressão para a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), este estudo comparou os níveis de sVCAM-1, sICAM-1, sE-selectina (sCD62E), sL-selectina (sCD62L) e sP-slectina (sCD62P) em pessoas vivendo com HIV (PVHIV) e avaliou o efeito da terapia antirretroviral composta por Tenofovir, Lamivudina e Dolutegravir sobre esses níveis. Nosso estudo foi composto por 167 indivíduos. Dessa amostragem, 40 indivíduos não eram infectados e formaram o Grupo Controle. Os pacientes infectados foram divididos de duas formas diferentes, 127 PVHIV virgens de tratamento formaram os grupos: 1) Grupo AIDS (N=63, CD4+ < 350 células/mm3) e 2) Grupo NO-AIDS (N=64, CD4>350 células/mm3) para a comparação entre a gravidade da infecção. Para a análise do efeito da TARV, 16 das PVHIV não tratadas tiveram suas amostras coletadas após dois meses e formaram os grupos: AT2M (antes de iniciar o tratamento) e PT2M (após 2 meses de TARV), outras 17 PVHIV tiveram suas amostras coletadas após quatro meses e formaram os grupos: AT4M (antes do início do tratamento e PT4M (após 4 meses de TARV). Nossos resultados mostraram que níveis mais baixos de sVCAM-1 estavam presentes em indivíduo do Grupo AIDS em comparação com os indivíduos do Grupo Controle (p < 0.0001) e do grupo NO-AIDS (p < 0.0001), níveis mais elevados de sCD62E estavam presentes nos grupos AIDS e NO-AIDS quando comparados com o Grupo Controle (p= 0.0322 e p= 0.0281, respectivamente). Na análise do impacto do tratamento, observamos que sVCAM-1 aumentou significativamente depois de dois meses e quatro meses do início da TARV. Nossos resultados mostram que os níveis da molécula sVCAM-1 são mais baixos em pessoas com comprometimento imunológico grave. Isso mostra que sVCAM-1 tem o potencial de ser usado como um biomarcador para a progressão clínica do HIV. Além disso, sCD62E aumenta após a infecção pelo HIV, o que indica uma maior ativação endotelial.