Termoablação por radiofrequência para o refluxo da veia safena magna associado a escleroterapia de varizes com espuma guiada por ultrassonografia em intervenção ambulatorial única: estudo de coorte prospectivo em centro terciário envolvendo safenas de grandes diâmetros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Figueiredo, Douglas Poschinger
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Saúde, Medicina Laboratorial e Tecnologia Forense
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18873
Resumo: Este estudo avaliou os desfechos e o impacto na qualidade de vida após a termoablação por radiofrequência (TAR) associada a escleroterapia por espuma densa (EED) guiada por ultrassonografia, simultânea, em regime ambulatorial, para o tratamento respectivo do refluxo na veia safena magna (VSM) associado a varicosidades. É um estudo de coorte prospectivo, unicêntrico e analítico.Trinta pacientes sintomáticos portadores de refluxo na VSM com varicosidades (CEAP C3 a C6) foram tratados com TAR e EED, simultaneamente, em uma única intervenção, entre março e dezembro de 2016. Os pacientes foram reavaliados em uma semana, seis meses, um e três anos. Os desfechos clínicos, as mudanças nos questionários de qualidade de vida SF-36 ™, VCSS e AVVQ, as taxas de oclusão venosa à ultrassonografia com Doppler e o fechamento das úlceras foi verificado. A amostra foi dividida em dois grupos (1) diâmetro da VSM ≥ 13,0 mm (mediana 19,0 [14–24]), com 17 indivíduos e (2) diâmetro da VSM ≤ 12,9 mm (mediana 10,3 [10–12]), com 16 indivíduos. Nenhum evento adverso maior foi observado, e as taxas de eventos adversos pós-operatórios menores foram semelhantes entre os dois grupos. Uma melhora clínica significativa dos pacientes foi observada com base nos questionários VCSS e AVVQ, da fase pré-operatória para o sexto mês e para o terceiro ano de acompanhamento. Doze das 13 úlceras cicatrizaram em um ano e permaneceram fechadas até o terceiro ano. A amostra total teve aumento significativo em todos os domínios do SF-36®, exceto a saúde mental no grupo com VSM ≥ 13,0 mm. A taxa de oclusão venosa da amostra total em sete dias foi de 90,9% e de 69,7% no acompanhamento de três anos. Nenhuma diferença na taxa de oclusão foi observada na análise entre os dois grupos. As técnicas ambulatoriais combinadas foram seguras e viáveis nesses participantes, sem eventos adversos maiores, apesar dos grandes diâmetros da VSM. No acompanhamento de três anos, os grupos apresentaram melhora equivalente em todos os parâmetros de qualidade de vida, oclusão axial satisfatória e fechamento da úlcera sustentado.