O trabalho criativo emancipador na formação de professores para atuação na modalidade EJA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Silvestrini, Paula Medeiros Prado
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
EJA
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-28112018-155205/
Resumo: Ao tecerem a relação entre as ideias pedagógicas e a prática educativa os atores da educação podem materializar o ato educativo por meio de um trabalho criativo emancipador, objeto investigado nessa pesquisa. Na análise desse objeto consideramos o conceito de trabalho em sua dimensão humanizadora; o conceito criativo no diálogo entre as dimensões da práxis e o conceito emancipador relacionado à intencionalidade do trabalho. A presente pesquisa-ação tem por base a psicologia histórico-cultural e a pedagogia histórico-crítica e por objetivos demonstrar que esse objeto de pesquisa se relaciona à constituição dos próprios sujeitos, professor e estudantes, que de forma consciente se envolvem no processo de formação, além de investigar a linguagem fílmica como instrumento de trabalho no processo de formação de professores para atuarem, entre outras, na modalidade EJA. Nesse processo problematizamos a contribuição de um trabalho criativo emancipador na internalização dos saberes sobre a EJA, tendo como instrumento a linguagem fílmica em seu fruir e fazer. Como resultados da pesquisa-ação observou-se a contribuição da linguagem fílmica no processo de formação dos dois atores envolvidos no processo. A professora aproximou-se das singularidades dos estudantes, em especial dos adultos da turma e suas experiências com a modalidade EJA e identificou a prática social como ponto de partida e de chegada do processo de ensino e de aprendizagem. Os estudantes tiveram a oportunidade de criar canais de comunicação e de refletir sobre suas histórias de vida. Constituíram também um maior pertencimento com o espaço do Instituto de ensino superior (IES) onde foi realizada a pesquisa, além de desconstruírem pré-conceitos relacionados ao adulto estudante, em especial a mulher, internalizando mais significativamente os saberes envolvendo a modalidade EJA.