Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Mangili, Liziane Peres |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-09092015-140454/
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Resumo: |
O trabalho analisa os conflitos de valores e significados no reconhecimento e práti- cas de preservação do patrimônio cultural de Lençóis, Bahia. Primeiro núcleo urbano tombado a partir da solicitação da própria população pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, a pesquisa examina os desencontros dos anseios da comunidade local desde o início do processo em 1971 e nas sucessivas ações governamentais (Programa de Cidades Históricas, criação do Parque Nacional da Chapada Diamantina pelo Instituto Brasileiro de Desenvolvi- mento Florestal, Programa de Desenvolvimento Turístico da Bahia e do Nordeste e Programa Monumenta) frente às decisões adotadas pelas autoridades. Por meio de pesquisa documen- tal e entrevistas, evidencia-se nessa trajetória dissonâncias no entendimento do sentidos da preservação entre lençoenses e técnicos, quanto divergências internas aos organismos de pa- trimônio e aos programas de preservação. A contemplação de alguns bens e valores em detrimento de outros, aliado a fatores conjunturais, resultaram em ressignificações do patrimônio de Lençóis. Fatores que, somados à falta de espaço participativo nas decisões sobre o quê e como preservar, vêm causando enfrentamentos que revelam formas de resistências culturais. Conclui-se que a compreensão de todas as nuances da cultura e das necessidades locais é fun- damental para a efetiva gestão e caracterização do lugar do patrimônio - que deve se pretender mais inclusiva e participativa - na vida de uma cidade. |