Avaliação da prevalência, extensão e severidade de reabsorções radiculares em dentes adjacentes à área da fissura labiopalatina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Ponce, Jose Burgos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-19072012-144822/
Resumo: Objetivo: Avaliar radiograficamente a prevalência, extensão e severidade das reabsorções radiculares nos dentes adjacentes à área da fissura após enxerto ósseo alveolar secundário. Material e Métodos: Foram utilizadas 1458 radiografias (periapicais, oclusais e panorâmicas) de 200 indivíduos com fissura transforame incisivo (uni e bilateral) submetidos à cirurgia de enxerto ósseo, obtidas do acervo do setor de Radiologia do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo. Resultados: Dos 200 indivíduos avaliados, 33 indivíduos apresentaram reabsorções radiculares externas em algum dente. No total foram observadas 33 reabsorções, 15 estavam presentes nas radiografias pré-enxerto ósseo e 18 somente após o enxerto ósseo. Do total das reabsorções observadas, 30 foram localizadas no terço apical da raiz e 3 no terço cervical, sendo o incisivo central esquerdo o dente mais afetado. Não foram encontradas reabsorções radiculares no terço médio da raiz e nenhuma das reabsorções atingiram más de um terço radicular. Não houve diferença estatisticamente significante entre a idade de realização do enxerto ósseo alveolar e a presença de reabsorção radicular externa; e também em relação ao tratamento ortodôntico. Conclusões: A prevalência de reabsorções radiculares nos dentes adjacentes à área da fissura de pacientes submetidos a enxerto ósseo foi baixa (16,5%). Não foi possível estabelecer uma relação entre a observação de reabsorção radicular de indivíduos submetidos a enxerto ósseo e a presença de tratamento ortodôntico em uma mesma imagem. O terço apical da raiz dos dentes observados foi a localização mais frequente de reabsorções radiculares externas, sendo que nenhuma das reabsorções abarcou mais de um terço da raiz.