Avaliação das dimensões das fissuras labiopalatinas por meio de exame de imagem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Souza, Ingrid Araujo de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25149/tde-07112016-105719/
Resumo: As fissuras lábiopalatinas consistem em anormalidades craniofaciais congênitas comuns quando comparada as demais anomalias, que podem acometer o lábio, rebordo alveolar, palatos duro e mole, resultantes da falta de nivelamento dos processos nasais mediais entre si, e destes com os processos maxilares laterais. O tratamento deve ser realizado por meio de uma equipe multidisciplinar de especialistas. Um dos meios auxiliares mais importantes no diagnóstico da malformação são os exames de imagem, como as radiografias intra e extra bucais e as tomografias computadorizadas, para uma melhor avaliação morfológica prévia das resultando em melhorias no diagnóstico, planejamento e manejo cirúrgico dos casos, prevendo melhor prognóstico e resultado final mais satisfatório. Esta pesquisa avaliou através de radiografias periapicais de fissuras transforame incisivo unilateral a dimensão das fissuras no pré-operatório e o nível de formação óssea no pós operatório de enxerto ósseo alveolar autógeno de crista ilíaca, objetivando investigar o tamanho crítico do defeito maxilar e o nível de formação óssea, levando em consideração fatores que também influenciam na previsibilidade do resultado como a idade, presença do canino não irrompido e a ortodontia pós enxerto, para que se possa oferecer condutas terapêuticas mais adequadas. Pacientes com menos de 16 anos de idade tem seis vezes mais chances para formação de um septo ósseo intermediário com altura próximo do normal. Resultados favoráveis também foram encontrados nos casos em que o canino não havia irrompido, com 16 vezes maior a capacidade de preenchimento ósseo do defeito em até 75%. Indivíduos com início da ortodontia no período ideal, 60 a 90 dias depois do enxerto ósseo, apresentaram uma formação óssea do tipo I e II com mais de 50% de formação óssea no defeito. A altura, largura apical e o gênero da fissura alveolar são fatores que não influenciam na formação óssea.