Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Weiss, Elisa Couto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10136/tde-22112017-152726/
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Resumo: |
Uma das principais causas de prejuízos econômicos da pecuária mundial, é a mortalidade de bezerros nos primeiros meses de vida, devido ao desenvolvimento de afecções, pois a defesa contra estas, depende principalmente da imunidade destes animais. Nesta fase, os animais possuem seu sistema imune ainda não completamente funcional, além disso, o número de bezerros acometidos e a gravidade das doenças, pode variar de acordo com a raça dos bovinos. A literatura relata que os bezerros da raça japonesa Wagyu podem ser mais susceptíveis às afecções durante o período neonatal, quando comparados à bezerros da raça Holandesa. Porém, a maior susceptibilidade destes animais ainda não possui as razões totalmente elucidadas. Devido às consequências da menor competência imunológica dos bezerros japoneses, o desenvolvimento de estratégias para a melhoria da imunidade destes animais, vem sendo alvo de pesquisas e a utilização de antioxidantes, como a Vitamina E, é uma das tentativas para melhorar a imunidade desses neonatos. No presente trabalho, foram selecionados 26 bezerros da raça Wagyu, com média de 7,35 (±2,64) dias de vida, os quais foram distribuídos por dois grupos de 13 animais (Grupo Controle e Grupo Vitamina E). O Grupo Vitamina E recebeu uma aplicação de Vitamina E, por via intramuscular (30 UI/kg). O Grupo Controle recebeu uma aplicação intramuscular de solução de NaCl 0,9% no mesmo volume correspondente ao de Vitamina E, de acordo com o peso do animal. Os animais foram avaliados semanalmente, durante os primeiros 60 dias de vida, por meio de exame físico, hemograma, bioquímica sérica e avaliação da função de neutrófilos com uso da citometria de fluxo. Não houve diferença entre os grupos controle e Vitamina E em nenhum dos parâmetros avaliados. Os resultados de exames físicos, hemograma e bioquímica sérica dos bezerros Wagyu, apresentaram comportamento semelhante ao descrito na literatura, bem como, a maioria dos aspectos avaliados na função dos neutrófilos. A aplicação de Vitamina E na dosagem de 30UI/kg não gerou alteração na função dos neutrófilos, a partir da avaliação da produção de espécies reativas de Oxigênio (EROs) pelos granulócitos, estimulados ou não pela fagocitose de Staphylococcus aureus conjugado com Iodeto de propídeo (SaPI). Existe a necessidade do desenvolvimento de novas pesquisas, a respeito de dosagens de Vitamina E capazes de gerar alterações na função de neutrófilos dos bezerros Wagyu, afim de melhorar o perfil imunológico destes animais. |