Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Pivato, Mateus |
Orientador(a): |
Lobato, Jose Fernando Piva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/129451
|
Resumo: |
Com o objetivo de caracterizar o crescimento de animais cruza Wagyu x Angus, 24 machos castrados e 23 fêmeas foram separados em: G1M (Grupo 1 Machos, com percentagem de gordura intramuscular inicial > 3,4%, n= 11), G2M (Grupo 2 Machos, com percentagem de gordura intramuscular inicial < 3,4%, n= 13), G1F (Grupo 1 Fêmeas, com percentagem de gordura intramuscular inicial > 3,9%, n= 12) e G2F (Grupo 2 Fêmeas, com percentagem de gordura intramuscular inicial < 3,9%, n= 11) e avaliados com medidas seriadas de ultrassom ajustadas a cada 56 dias. Para estimar as características de carcaça foram utilizados 21 machos castrados, avaliados por ultrassom 3 a 8 dias pré abate e posteriormente na carcaça com 48 horas de resfriamento. O grupo G2M apresentou maior deposição de gordura subcutânea por ultrassom (EGSUS) em seis períodos de avaliação quando comparado ao G1M, apresentando uma taxa de deposição de gordura subcutânea distinta entre grupos de 0.69mm/100 dias e 0.65mm/100 dias para o G2M e G1M, respectivamente. Somente foi possível evidenciar diferença significativa na primeira avaliação de percentagem de gordura intramuscular (PGIMUS) entre G1M e G2M, ambos apresentaram crescimento linear com taxa de aumento de 0.28%/100 dias, foi possível evidenciar que ocorreram aumentos acima de 0.1% da PGIMUS a partir dos 280 dias do período de avaliação, quando o ganho médio diário (GMD) de peso vivo ficou acima de 0.650 kg/dia. A taxa de desenvolvimento da área do músculo longissimus (AOLUS) foi distinta entre os grupos de fêmeas, aumentando 3.8 cm2/100 dias e 3.4 cm2/100 dias para o G1F e G2F, respectivamente. Ocorreram diferenças significativas na PGIMUS somente nas quatro primeiras avaliações entre G1F e G2F. A correlação entre a área do músculo longissimus medida na carcaça (AOLC) e por ultrassom (AOLUS) foi de 0.93, para espessura de gordura subcutânea medida na carcaça (EGSC) e por ultrassom (EGSUS) foi de 0.86. A PGIMUS a desmama não afetou o crescimento do tecido muscular nos machos e adiposo nas fêmeas. As características gordura subcutânea no sítio anatômico da costela nos machos e AOLUS nas fêmeas apresentaram crescimento distinto com relação à PGIMUS a desmama. A ultrassonografia é uma tecnologia que pode ser utilizada para estimar o desenvolvimento tecidual da gordura e músculo com medidas repetidas no tempo. O peso vivo e o GMD afetaram a alteração do tecido muscular e adiposo durante o crescimento. |