Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Moraes, Murillo Carlos de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17165/tde-04102021-163030/
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Resumo: |
Introdução: A tendência mundial de envelhecimento da população evidencia a necessidade de ações para gerir a saúde dos idosos de forma integrada. Um dos aspectos desse cuidado é a abordagem da saúde sexual, o qual é frequentemente negligenciado. Objetivo: Investigar o estado de qualidade, escopo e consistência das diretrizes sobre cuidado não-farmacológico com a sexualidade do idoso com aplicação do instrumento AGREE-II, e utilizar os dados levantados para desenvolver um protocolo para desenvolvimento de uma diretriz sobre o tema adaptada ao contexto brasileiro. Métodos: Foi realizada revisão sistemática com busca nas bases de dados: MEDLINE/PubMed, Embase, LILACS, PsycINFO, Scopus, Web of Science, The Cochrane Library entre outros. Foram incluídos documentos em inglês, espanhol e português, sem restrição em relação ao tempo de publicação, que abordam o cuidado com a sexualidade do idoso, com intervenções não farmacológicas, preferencialmente no cenário da atenção primária à saúde. Foram excluídos trabalhos que discutem idosos com comorbidades específicas ou comprometimento cognitivo. (PROSPERO 2020 CRD42020165135) Resultados: Foram identificados 851 relatos, os quais foram analisados por dois revisores (MCM e YCR) de forma independente. Três trabalhos foram considerados elegíveis para síntese qualitativa, os quais tiveram avaliação global com pontuação acima da média (75%) pela aplicação do instrumento AGREE-II. Foi desenvolvido um protocolo para o desenvolvimento de uma diretriz para o cuidado não-farmacológico da saúde sexual do idoso adaptada ao contexto brasileiro. Conclusão: Considerando o baixo número de estudos elegíveis encontrados, é preciso fomentar a discussão dessa questão no meio científico, apoiar iniciativas como a deste trabalho que iniciou a construção de uma diretriz específica, adaptada ao contexto brasileiro, com a perspectiva do profissional de saúde e da pessoa idosa, e, por meio de trabalhos futuros, finalizar e implementar diretrizes de prática clínica para essa questão. |