Sistema de frequência modulada e malformação de orelha: benefício e efeito do uso no ambiente educacional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Paccola, Elaine Cristina Moreto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25143/tde-24012019-085000/
Resumo: As malformações congênitas de orelha causam dificuldades auditivas, interferindo no desenvolvimento das habilidades de fala e linguagem e, consequentemente, prejudicando o desenvolvimento social, emocional, cognitivo e acadêmico da criança. Para minimizar estas dificuldades, o aparelho de amplificação sonora individual (AASI) por condução óssea é indicado. Com a possibilidade de adaptação do sistema de frequência modulada (FM) pelo SUS, de acordo com a portaria n° 1.274 do Ministério da Saúde, de 25 de junho de 2013, o objetivo deste trabalho foi avaliar o benefício deste dispositivo em crianças e adolescentes com malformação de orelha externa e/ou média, usuários de AASI por condução óssea, sob a ótica dos próprios usuários, seus pais e professores. Participaram da pesquisa vinte e quatro crianças e adolescentes, doze pais ou responsáveis e doze professores. Foram utilizados os instrumentos: Listas de Sentenças em Português, para avaliar a percepção de fala no ruído e Classroom Participation Questionnaire (CPQ), para a auto avaliação da participação em sala de aula (usuários); Questionário Avaliação do Sistema FM, para avaliar o desempenho em diferentes situações auditivas (pais) e Screening Instrument For Targeting Educational Risk in Secondary Students (SIFTER), para a avaliação do desempenho acadêmico (professor). Todas as avaliações foram realizadas nas condições com e sem o sistema de FM e para a comparação dos resultados foi utilizado o teste t pareado. Em todos os procedimentos estatísticos foi adotado nível de significância de 5% (p<0,05). Foi observada diferença significante com o uso do sistema de FM para todos os aspectos avaliados, evidenciando o benefício da adaptação deste dispositivo para esta população.