Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Alves, Daniel Pavani Vicente |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21136/tde-28062018-162619/
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Resumo: |
A Margem Equatorial Brasileira (MEB) é uma área de extrema importância para os estudos paleoceanográficos e paleoclimáticos do Atlântico Equatorial, mas que ainda possui um vasto campo para pesquisa. Este trabalho visa aprimorar a compreensão desta importante região, fornecendo uma interpretação paleoceanográfica para a evolução sedimentar das Bacias do Ceará e de Barreirinhas no Cenozoico, a partir de uma análise sismoestratigráfica. Foram analisadas linhas de sísmica multicanal e informações de poços de exploração petrolífera para a construção de um modelo de evolução deposicional para as duas bacias. Este modelo foi criado a partir da análise dos registros sísmicos e de técnicas de sismoestratigrafia e mapeamento de horizontes. Como resultados, identificaram-se cinco marcadores cronoestratigráficos e definiram-se duas fases distintas: (1) o Paleógeno e (2) o Neógeno + Quaternário. Durante o Paleógeno, a sedimentação passa a ter maior influência oceânica, com a sedimentação de desenvolvendo em um clima quente e úmido, e ainda controlada por uma circulação de superfície e de fundo ainda muito restritas. Durante o Neógeno e Quaternário, a Corrente Norte do Brasil (CNB) e a Corrente de Contorno Oeste Profunda passaram a atuar efetivamente na MEB, remobilizando os sedimentos e erodindo os depósitos de águas profundas. Durante este período, foi também possível identificar o efeito das variações climáticas no aporte sedimentar nas bacias e na circulação, principalmente com enfraquecimento da CNB e da Célula de Revolvimento Meridional do Atlântico. |