Arquitetura crustal da margem equatorial brasileira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Paula, Juliana de Carvalho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Geologia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Geociências
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19407
Resumo: A margem equatorial brasileira é uma margem com características mistas, do tipo divergente e transcorrente, sendo compartimentada por zonas de fraturas oceânicas. Margens deste tipo são complexas em termos de sua estrutura crustal e a delimitação entre a crosta continental e a crosta oceânica é bastante dificultada. No entanto esta delimitação é fundamental para a definição de fronteiras exploratórias para os recursos minerais. Como a gênese e evolução da margem equatorial brasileira é correlacionável à da margem africana, o potencial de seus recursos minerais nas bacias da margem sul-americana deve ser correlato, incluindo seus limites crustais. Essa delimitação pode ser feita através de modelagens geofísicas; com base na integração de dados geológicos e geofísicos profundos, que cruzem toda a margem continental. Para isto, foram selecionadas 10 (Dez) linhas geofísicas, transversais à margem equatorial brasileira, contendo dados de gravimetria, magnetometria e sísmica de reflexão multicanal, juntamente com dados de poço e dados de satélite. Os mapas por satélite evidenciaram as grandes feições presentes na margem equatorial brasileira, como as Zonas de fratura oceânicas, o Cone do Amazonas, a Cadeia Norte Brasileira e a Elevação do Ceará. As linhas modeladas, correlacionando a gravimetria e a sísmica interpretada e correlacionada com os dados de poço, mostraram uma diferença quanto à posição do limite crustal, de oeste para leste, sendo na região oeste o limite está mais distal em relação à quebra da plataforma continental que na região leste. Outras diferenças encontradas neste trabalho foi a diferença entre as idades da crosta oceânica quando se ultrapassa as regiões de diferentes zonas de fratura oceânicas e como as feições características mudam de uma bacia para outra. As fronteiras exploratórias para esta margem estão cada vez mais definidas e os possíveis locais para exploração encontrados.