Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Campos, Camila Duran de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5135/tde-19102007-103643/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: A obesidade é uma doença crônica com crescimento alarmante no mundo todo. Atualmente, o tratamento cirúrgico, especialmente o Bypass Gástrico em Y de Roux (BGYR), tem se mostrado como a forma mais eficiente para perda de peso e sua manutenção a longo prazo. Contudo, com a formação do neo-estômago e a mudança na conformidade intestinal, há alterações significantes das muitas propriedades físicas e funcionais desses órgãos que levam à deficiência de nutrientes, inclusive de cálcio. Com isso, podem ocorrer modificações no metabolismo ósseo e, conseqüentemente, na estrutura óssea. OBJETIVOS: Avaliar a ingestão de cálcio, as alterações no metabolismo ósseo e mineral; e a ocorrência de osteopenia e osteoporose em mulheres que se submeteram ao BGYR há oito anos. MÉTODO: Neste estudo transversal, foram estudadas 30 mulheres que se submeteram ao BGYR no período de outubro de 1995 a janeiro de 1999, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Para avaliação da ingestão de cálcio, utilizamos o recordatório de 3 dias (R3D) e o questionário de freqüência alimentar (QFA). Também foram realizados exames laboratoriais referentes ao metabolismo ósseo e mineral e densitometria óssea do seguimento L1-L4, colo femoral (CF) e fêmur proximal (FP). RESULTADOS: Em média, o consumo de cálcio foi de 525,5 ± 250,7 mg/dia pelo R3D e de 542,2 ± 195,6 mg/dia pelo QFA. Houve uma relação estatisticamente significativa entre a ingestão de cálcio por esses dois métodos (p<0,001). Não houve alteração nas determinações de cálcio total e ionizado, magnésio, fósforo e CTX. Os níveis de PTH, Fosfatase alcalina fração óssea (BSAP) e osteocalcina estavam elevados em 53%, 57% e 20% das mulheres, respectivamente; 90% apresentavam deficiência de 25 (OH) vitamina D (40% leve e 50% moderada), e em 70% a calciúria estava abaixo dos valores normais. Observou-se uma correlação positiva entre 25 (OH) vitamina D e a calciúria (p<0,04) e negativa entre 25 (OH) vitamina D e PTH (p<0,017). Com relação à densidade mineral óssea, 13% das mulheres foram diagnosticadas com osteoporose com relação ao CF e FP; 67%, 40% e 27% apresentavam osteopenia em L1-L4, CF e FP, respectivamente. CONCLUSÃO: Na maioria das mulheres estudadas verificou-se um consumo de cálcio cerca de 50% abaixo da recomendação diária para esta faixa etária. Observou-se também, uma deficiência de 25 (OH) vitamina D e elevação de PTH e BSAP. Além disso, houve uma ocorrência de osteopenia superior à esperada indicando que alterações no metabolismo ósseo são provavelmente uma complicação do BGYR. Mais estudos são necessários para definir uma rotina de suplementação de cálcio e vitamina D, e também para a prevenção das alterações ósseas. |