Associação entre ingestão dietética de cálcio e prevalência de síndrome metabólica em adolescentes
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19333 |
Resumo: | O cálcio desempenha importante papel na regulação do metabolismo energético e no controle do peso corporal, através da inibição da lipogênese, contribuindo desta forma para a prevenção da obesidade e síndrome metabólica. Estudos epidemiológicos apontam o consumo de cálcio abaixo das recomendações estabelecidas para adolescentes, ao mesmo tempo que a prevalência do excesso de peso vem aumentando de forma expressiva. Este estudo teve como objetivo avaliar a ingestão dietética de cálcio e sua associação com a síndrome metabólica, seus componentes, insulina basal e HOMA-IR em adolescentes de 12 a 17 anos, que frequentaram escolas públicas e privadas nas cidades brasileiras, com mais de 100.000 habitantes. Foi realizado um estudo transversal, multicêntrico, de base escolar, subprojeto do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA). Foram coletados dados antropométricos, bioquímicos e de consumo alimentar. Para o diagnóstico da Síndrome Metabólica, foi utilizado o critério estabelecido pelo International Diabetes Federation (2007). Para a verificação da associação foi utilizada análise de regressão de poisson e estimou-se as razões de prevalência e seus respectivos IC95%. Os dados foram examinados no software STATA, versão 14 (StataCorp., CollegeStation, USA), utilizando-se o módulo survey para análise de dados de amostra complexa. Foi verificado baixo consumo de cálcio na população, com média de 598mg ± 453.2, consumo inferior ao preconizado para a faixa etária. A prevalência de SM foi de 2,5% na população estudada. Não foram encontradas associações significativas entre o consumo de cálcio, SM (RP: 0.95, IC95% 0.87-1.04), nem tampouco para os seus componentes. Níveis séricos mais elevados de insulina e HOMA-IR foram encontrados entre os adolescentes com ingestão de cálcio inferior ao P50. Todavia, também não foi observada associação significativa entre o consumo de cálcio e estes marcadores bioquímicos. Conclui-se que as meninas, adolescentes de 12 a 14 anos, obesos e estudantes de escola pública, tiveram ingestão inferior de cálcio. |