Prêmio de risco político

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Gonçalves, Carlos Eduardo Soares
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12138/tde-06062023-141015/
Resumo: O presente artigo visa fornecer um argumento de racionalidade econômica que explique os grandes diferenciais de taxas de juros e também os possíveis diferentes níveis de endividamento observados entre vários países. A idéia intuitiva é a de que países com instituições políticas mais sólidas e probas tem a possibilidade de sustentar um mesmo estoque de títulos em poder das famílias a taxas reais de juros mais baixas. O trabalho defende que a justificativa, normalmente apresentada, de que as taxas de juros são mais elevadas em algumas economias devido a implementação de planos de estabilização ou combate a crises cambiais não é suficiente para explicar tal diferencial. O modelo, mais especificamente, assume a existência de um problema de assimetria de informação onde as famílias desconhecem o tipo de governo atualmente no poder, fato que influencia diretamente sua decisão de poupança alocada sob a forma de papéis públicos e as leva a realizar um exercício de extração de sinal. Diferentemente de outros artigos nesta literatura, a ocorrência do default não resulta da impossibilidade de arrecadar-se impostos não-distorcivos frente a um choque orçamentário, mas de uma questão de preferências stricto sensu.