Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Ítalo Miranda do Vale |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58136/tde-23102023-152915/
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Resumo: |
O objetivo deste estudo retrospectivo foi analisar três abordagens da região pterigomaxilar com e sem uso de cinzel na osteotomia Le Fort I em pacientes submetidos a cirurgia ortognática no período de dezembro de 2017 a agosto de 2021. A análise dos dados foi direcionada para as seguintes variáveis: lesões vasculares, lesões nervosas, padrão de separação pterigomaxilar, fratura das placas pterigoides, altura das fraturas das placas pterigoides e fratura do osso palatino, por meio de tomografias e dados dos prontuários associados à utilização do software Dolphin® versão 11.9. Três grupos foram formados. Grupo 1: Osteotomia Le Fort I padrão. Grupo 2: Osteotomia Le Fort I sem o emprego do cinzel nas placas pterigoides e Grupo 3: Osteotomia Le Fort I pela técnica de Trimble. Como resultados do estudo, a lesão vascular ocorreu em 1 caso no Grupo 3 (8,33%). Houve lesão nervosa em 1 caso no Grupo 2 (6,67%) e 1 caso no Grupo 3 (8,33%). A separação ideal na junção pterigomaxilar ocorreu em 60% dos casos do Grupo 2. O Grupo 2 apresentou 26,67% de fraturas das placas pterigoides (20% baixa e 6,67% alta), sendo o menor índice entre os grupos. A fratura do osso palatino ocorreu em 1 caso no Grupo 2 (6,67%). Todas as possíveis complicações avaliadas ocorreram com uma incidência geral em 33,33% da amostra, sem associação significativa entre presença de complicações e sexo ou tipo de técnica. Comparadas à faixa etária, houve associação significativa entre presença de complicações e o intervalo de idade entre 30 e 39 anos. Portanto, pode-se concluir que a técnica sem o emprego do cinzel na placa pterigoide (Grupo 2) é segura e efetiva, principalmente por ter um alto índice de separação pterigomaxilar na região da junção pterigomaxilar e ter exibido o menor índice de fratura de placas pterigoides. |