Atividade da fosfoetanolamina sintética em melanoma murino experimental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Veronez, Luciana Chain
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17147/tde-15122012-123717/
Resumo: O desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas ao melanoma é de particular importância devido à sua baixa resposta aos tratamentos tradicionais. No presente trabalho, utilizamos modelo de melanoma murino experimental para estudarmos os efeitos da fosfoetanolamina (PEA) sintética sobre o desenvolvimento deste tumor. Nossos resultados demonstram que o fosfomonoéster apresentou efeito inibidor da proliferação de células da linhagem B16F10 in vitro, induzindo apoptose após estimulação por 24 a 72h. In vivo, o tratamento (via oral) de animais portadores de melanoma com diferentes doses de PEA (10, 20 e 40mg/Kg), durante 10 ou 20 dias consecutivos, resultou em volumes tumorais pelo menos 70% menores que o de animais controle e diferenças macroscópicas consideráveis. PEA induziu, de maneira dose-dependente, aumento da apoptose e diminuição da proliferação de células tumorais. O tratamento resultou em alterações hematológicas como aumento do número de plaquetas, eritrócitos e leucócitos. Dentre os leucócitos, observou-se uma maior proporção de linfócitos e monócitos após 10 e 20 dias de tratamento, respectivamente. Em adição, PEA induziu uma maior produção da citocina pró-inflamatória IL-6 e das citocinas anti-inflamatórias IL-10 e TGF- e menores níveis da citocina pró-inflamatória IFN-. Os níveis de IL-1, IL-12p70 e IL-17 não foram alterados com o tratamento. Nossos resultados demonstram um papel inibidor da PEA sobre a progressão do melanoma, contribuindo para um melhor entendimento de sua atividade anti-tumoral.