Pamela um estudo sobre a relação personagem/espaço no romance inglês do século XVIII

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Affonso, Claudia Maria
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8147/tde-22022010-151411/
Resumo: O século XVIII foi um período de grandes mudanças na estrutura social e econômica vigente. Como conseqüência, a forma de organização do espaço de moradia também se alterou. Houve uma reordenação do espaço doméstico com a criação de lugares privados dentro e fora da casa e a valorização dos jardins ao redor das grandes propriedades rurais inglesas. A ascensão da nova classe média e um crescente interesse pela introspecção e privacidade propiciaram a formação destes espaços reservados ao isolamento. A partir do surgimento do romance na primeira metade do século XVIII, o espaço doméstico viu-se valorizado e descrito com mais atenção na narrativa literária. Este cuidado em retratar a vida doméstica na literatura surgiu a partir do desejo de representar a vida dos homens comuns de modo mais autêntico. Em Pamela, romance do escritor inglês Samuel Richardson publicado pela primeira vez na Inglaterra em 1740, observamos esta ênfase no espaço interior do recolhimento e da introspecção. A relação que se estabelece entre as personagens e o espaço dentro do romance é vital para a construção do enredo.