Personagens femininas nos primórdios do romance moderno: Pâmela e Júlia, ou A nova Heloísa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Trew, Esther Maxine [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102391
Resumo: Apesar de obter sua maior projeção no século XIX, o gênero romance já se destacava no horizonte literário europeu do século XVIII e apresentava grandes transformações. Ele se firmou em meio a mudanças sociais, políticas e econômicas importantes. Este estudo focaliza duas obras desse período, Pâmela escrita por Samuel Richardson e Júlia, ou A nova Heloísa escrita por Rousseau, na Inglaterra e França, respectivamente, e considera características do gênero emergente como individualismo, sentimentalismo e moralismo que são destacadas nas duas obras. São realizadas também análises de aspectos como personagens, tempo e espaço, entre outros, a fim de verificar como essas categorias da narrativa se manifestavam na época no gênero nascente. O contexto em que as duas narrativas foram produzidas é também descrito e busca-se determinar sua influência enquanto elemento fundamental para a constituição do gênero. Por outro lado, a representação da mulher nessas duas obras é focalizada de maneira a demonstrar que o romance, ao mesmo tempo em que retratava a sociedade que o produzia e a posição que a mulher ocupava nela, ajudou também a forjá-la, alterando-lhe os conceitos e os comportamentos. A análise da mulher parte da representação feita em Pâmela e Júlia, ou A nova Heloísa no que se refere ao casamento, ao sentimento e à morte delas enquanto personagens femininas criadas por escritores homens.