Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Secco, Karen Ciaccio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-19032020-110228/
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Resumo: |
A presente tese teve como objetivo avaliar a qualidade de vida no trabalho na identidade do coach, além de buscar relações possíveis entre a percepção de qualidade de vida no trabalho, o bem-estar e a construção desta identidade profissional. Para o desenvolvimento deste estudo, observaram-se as transformações no mundo contemporâneo e suas consequências no ambiente de trabalho, tendo um olhar atento para a construção da identidade profissional do coach, compreendendo como as novas demandas na carreira articulam os conceitos de qualidade de vida no trabalho e bem-estar psicológico. Diante do objetivo proposto optou-se por uma pesquisa com abordagem mista (quali-quanti), caracterizada como um estudo descritivo explicativo que visa aprofundar a compreensão do fenômeno estudado. A pesquisa foi composta por 535 coaches, sendo que 498 participaram por meio do questionário on-line, que fez uso de técnicas estatísticas descritivas, análise fatorial e regressões lineares e 37 respondentes, foram entrevistados por meio de narrativa de história de vida, a partir da pergunta: \"Quem é você?\". As entrevistas foram analisadas com emprego da análise do discurso. Os resultados demonstraram que 95% dos indivíduos que buscam a carreira de coaching tem como fator impulsionador o desejo por mais qualidade de vida e melhor qualidade de vida no trabalho. As análises estatísticas indicam que a qualidade de vida no trabalho e o bem-estar psicológico se influenciam mutuamente, bem como o estado de flow, identificados pelos coaches em exercício profissional. Destacam-se ainda os achados de pesquisa: 1) embora a maior parte dos sujeitos atuem como coaches externos, há uma tendência em aumentar 79% a atuação do coach interno nas organizações; 2) quanto maior a experiência do coach, maiores os indicadores de bem-estar psicológico e de qualidade de vida no trabalho; 3) os coaches sentem-se autorrealizados e felizes em poder trabalhar com que gostam; 4) o coaching é uma atividade profissional de gerenciamento de identidades do indivíduo e da qual emerge uma carreira que abre potencialidades para a gestão da própria qualidade de vida. Concluiu-se que esses profissionais apresentam qualidade de vida no trabalho, porém, a concepção do significado desse conceito, é singular, baseada em sua história de vida e na realidade em que esse profissional atua. Esta pesquisa contribui com a ampliação e o enriquecimento dos estudos sobre a identidade profissional do coach e sua qualidade de vida no trabalho, de maneira, que auxiliam também na atuação dos profissionais de Recursos Humanos, e das demais áreas corporativas que contratam esse serviço. Além, de possivelmente alertar e aumentar a consciência dos profissionais de coach sobre a importância do gerenciamento de sua qualidade de vida, dos riscos e dos desafios presentes nessa atividade ocupacional. |