Contribuição a geologia e controle das mineralizações auríferas da região de Peixoto de Azevedo-MT

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1995
Autor(a) principal: Barros, Antonio Joao Paes de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44133/tde-11062015-093350/
Resumo: A sub-província de Peixoto de Azevedo está localizada na região centro norte do Estado de Mato Grosso (Brasil), sendo parte da província aurífera do Tapajós. Os trabalhos de mapeamento geológico permitiram a individualização dentro do Complexo Xingu de duas unidades Lito-estruturais típicas de terrenos arqueanos, caso dos Granitóides Arqueanos e das Zonas de Cisalhamentos Dúcteis. Os Granitóides rqueanos constituem uma assembléia com tonalitos, granodiorítos e quartzo dioritos, gnaissificados, com características similares aos terrenos tipo TTG. As Zonas de Cisalhamentos Dúcteis de direção geral N-NW, foram posicionais e interpretadas dentro do contexto evolutivo dos terrenos arqueanos, sendo consideradas como estruturas subordinadas e vinculadas a binários de deformação regionais de direção W-NW. Tais estruturas constituem zonas preferenciais de deformação, limitando a Província Amazônica Central e condicionando a instalação de bacias tipo Graben durante o Preterozóico Médio. O granito tipo Jurena, posicionado no Proterozóico Inferior está representado principalmente por biotita monzo e biotita granodioritos, per aliminosos a meta-aluminosos, de natureza cálcio-alcalina, com enclaves decomposição diorítica e anfibolítica. O Granito Matupá aflora em área restrita. Os corpos são decomposição granodiorítica a manzogranítica e apresentam-se localmente alterados, com a paragênese transformada por fluidos hidrotermais de notável afinidade aurífera. Dois domínios estruturais foram caracterizados, o Xingu e Iriri. No Domínio Xingu estão impressos os padrões estruturais típicos dos terrenos arqueanos, com zonas de cisalhamentos e lineamentos estruturais orientados preferencialmente segundo a direção NW. O Domínio Iriri tem distribuição mais restrita e ocorre em uma região onde predominam litotipos gerados no contexto do magmatismo Uatumã, com marcante sistema de lineamentos e falhas e falhas de direção geral NE. ) Com relação as mineralizações auríferas foram caracterizados três tipos de depósitos. Os depósitos tipo I constituem corpos filoneanos alojados em fraturas geradas a partir da evolução da deformação progressiva nos vários sistemas de cisalhamentos dúcteis, que afetam principalmente os Granitóides Arqueanos e o Complexo Xingu. Os depósitos tipo II constituem principalmente filões de pequeno porte gerados nas regiões de ocorrência dos Granitos tipo Jurena e Matupá. Os depósitos tipo III constituem mineralizações do tipo disseminado ou stockworks, alojadas em determinadas porções dos granitos tipo Matupá, constituindo massas hidrotermizadas.