Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Santos, Andreia Moura dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8145/tde-01082022-115720/
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Resumo: |
Este trabalho se propõe a realizar uma leitura crítica das crônicas reunidas no livro Aguafuertes Cariocas, escritas por Roberto Arlt no ano de 1930. O objetivo principal é apreender qual a representação que o cronista constrói do Rio de Janeiro como cidade moderna em suas águas-fortes, considerando que sua vivência como habitante e cronista de Buenos Aires -- cidade que desde o final século XIX vivia um importante processo de modernização -- esteve na base da imagem de cidade que se conforma nas crônicas cariocas. Para tanto, foram mobilizadas noções relativas à cidade moderna, cultura popular e cultura política, além de reflexões sobre o gênero crônica, suas especificidades e sua estreita relação com os processos de modernização que incidiram sobre algumas cidades da América Latina no início do século XX. Também foi objeto de interesse analisar a aparição do português na linguagem arltiana, seja ele de forma espontânea, seja em forma de reprodução e tradução, para especular sobre os possíveis sentidos que a inserção desse idioma poderia assumir na escrita do cronista, caracterizada pela crítica pelo uso de uma \"linguagem plebeia\". Ademais, indagou-se sobre as possíveis relações entre as crônicas cariocas e as representações que o escritor fez do Brasil em sua obra de ficção com o propósito de analisar como o Brasil aparece na ficção arltiana antes e depois de sua viagem ao Rio de Janeiro. |