[pt] SELVAGENS, ATROADORES E BELOS: A AMBIGÜIDADE NAS REPRESENTAÇÕES DOS GRUPOS CARNAVALESCOS POPULARES PELA IMPRENSA CARIOCA DO INÍCIO DO SÉCULO XX

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: LEONARDO MOREIRA DA CUNHA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=7726&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=7726&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.7726
Resumo: [pt] Na primeira década do século XX, o Rio de Janeiro viveu uma fase de eufórica transformação. A então capital da República ganhou avenidas e edifícios suntuosos no afã de se tornar uma cidade cartão-postal. Nesse contexto, fazia-se necessário também regenerar a metrópole de tradições que denotavam a presença incômoda de uma vasta parcela de sua população. Tal conflito se estendia sobre o carnaval, quando folguedos considerados bárbaros destoavam do padrão estético dos préstitos das grandes sociedades, cuja inspiração eram as mascaradas do carnaval europeu. Nesta dissertação, analisamos as representações dos grupos carnavalescos populares da Belle Époque carioca através de uma pesquisa em fonte primária nos principais diários da cidade no período que compreende os primeiros anos do século XX. Por meio dessas representações, é possível estabelecer como uma dimensão de ambigüidade emerge das mediações da cultura popular engendradas pela imprensa, bem como os discursos que legitimam as manifestações carnavalescas de cordões, ranchos e outros grupos.