Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Teixeira, Ana Paula de Moraes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27152/tde-27022014-140816/
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Resumo: |
Este é um estudo epistemológico sobre o conceito de comunicação, que se utiliza de orientações filosóficas como aporte teórico. Porém, a tessitura desta proposta é trama emaranhada. É tecido que se umedece com líquido de subjetividade. Nos estudos convencionais sobre comunicação, o estatuto ontológico do ser nunca teve muito espaço. Prefere-se estudar \"talhas\" na comunicação, como a recepção, a mediação, os processos, os meios. Este é o ponto de partida do nosso trabalho: enveredar uma pesquisa da comunicação que \"acontece\" no ser - o acontecimento comunicacional. E como a noção de acontecimento trabalhada na tese é distinta da concepção compreendida a partir do senso comum ou mesmo da mídia, esse tipo de estudo requisita um procedimento distinto de trabalho. Esse procedimento é o Metáporo: uma proposta prático-descritiva que exige uma postura científica modificada, pois considera as afetações no ser (do acontecimento), e, neste trabalho, em conjunto com as afetações do ser (da pesquisa). Por isso, o olhar do pesquisador conta. Não para subtrair da observação o que interessa, e sim compor com ela. Mas como é preciso considerar o aspecto incapturável do acontecimento, a aposta do Metáporo é pela sua descrição. \"Ter a experiência no próprio corpo e dela extrair descrições, relatos, exposições, textos, transformar o vivido em depoimento, em testemunho vivencial\". E como o solo de nossa observação deita o olhar sobre as experiências de ensino, e porque uma experiência de ensino é elasticidade do ser, nossa proposta, além da discussão epistemológica, inclui relatos autobiográficos. Narrativas que possam permitir uma contiguidade de fruição. Tessitura de tramas elásticas cuja intenção primeira é dar passagens às vibrações de pensamento pela porosidade do texto. |