Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Botassio, Diego Camargo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-16082017-090239/
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Resumo: |
Há algumas décadas as relações entre medidas de desigualdade e de segregação são conhecidas. Neste sentido, o objetivo principal desta dissertação é aprofundar a análise dessas relações. São descritas, pormenorizadamente, as medidas consagradas de desigualdade (índice de Gini e medida geral) e de segregação (índice de Gini para segregação e índice de Dissimilaridade). Como primeiro resultado, é demonstrado que algumas medidas de segregação conhecidas na literatura são casos particulares ou transformações da medida geral de segregação de Hutchens (2004). Advoga-se pelo uso da medida geral, em detrimento de uma transformação proposta por esse autor. Além disso, são demonstradas algumas propriedades sobre sua decomposição. Embora o efeito de transferências regressivas de renda sobre as medidas de desigualdade seja discutido há décadas, não existia análise correspondente para medidas de segregação. Para cobrir essa lacuna, são analisadas as sensibilidades da medida geral de segregação e dos índices de Gini e de Dissimilaridade a mudanças regressivas entre estratos. Para ilustrar os resultados encontrados, é analisada a evolução da segregação por gênero em grupamentos de atividade no Brasil de 1992 a 2014. Constatou-se que a segregação por gênero, conforme várias medidas, diminuiu. Além disso, de 2002 a 2014, é feita a análise da decomposição das medidas de segregação quando 53 ramos de atividade são classificados em seis grupamentos. Verifica-se que a redução da segregação por gênero entre os 53 ramos de atividade foi puxada pela segregação entre os seis grupamentos. Vários outros resultados sobre medidas de segregação são apresentados no final do trabalho. |