Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Muñoz, Bruna Lanzoni |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-18042023-153340/
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Resumo: |
O presente trabalho faz parte de um estudo maior que tem como objetivo descrever e analisar os Limites e possibilidades para o bem viver de estudantes negros em instituições de ensino superior, e que tem como objeto a investigação do bem-estar subjetivo (BES) de estudantes negros e não negros, descrevendo e analisando aspectos como satisfação com a vida e afetos positivos e negativos. Não existiam, até o momento, estudos de BES em contexto brasileiro que incluíam a categoria raça em suas análises. Trata-se de uma investigação de caráter exploratório com base na coleta e análise de dados sobre o BES de estudantes negros e não negros da USP, de modo a aprofundar e complementar as análises e resultados do estudo maior. Os dados foram comparados e analisados conforme sexo-gênero, raça-etnia e renda dos alunos, a fim de produzir um diagnóstico sobre possíveis diferenças entre as vivências universitárias dos estudantes conforme tais marcadores sociais. Verificou-se que a adoção das políticas de fomento ao acesso no Ensino Superior mudou a composição étnico-racial discente na Universidade, mas não o modo dessa instituição operar, onde os mecanismos de exclusão apenas se tornaram mais sutis, embora não menos perversos. Este estudo está em consonância com o compromisso em alcançar maior justiça e equidade social, contribuindo para a formação de pesquisadores e psicólogos constantemente interpelados pela construção de uma sociedade livre das desigualdades e discriminações, do racismo e de seus efeitos psicossociais. As mudanças devem acontecer a partir de diversas frentes, entre elas a própria Universidade, já que, ao fornecer dados que permitam um diagnóstico dos níveis de Bem-Estar Subjetivo bem como das vivências dos estudantes aqui investigadas, podemos contribuir para que se adotem medidas que efetivem, de fato, o direito à universidade e ao bem viver. |